A gangue
"Mais picante! Menos sal! E se eu trocar a manteiga por azeite? Acho que fica melhor se trocar essa calda por um brigadeiro mole!" Esse sou eu falando sozinho em minha cozinha ao preparar as receitas que encontro na internet. Eu sou assim, adoro cozinhar. E agora vou contar um segredo, não sei me virar sem seguir uma receita. Sou daqueles que apesar da prática no processo, dou um Google pra fazer o feijão.
No entanto, sempre adoro dar uma mudadinha em tudo para deixar mais próximo ao meu gosto... ou porque estou com preguiça de sair para comprar algum ingrediente que não tem na geladeira.
E assim, entre substituições e adaptações, tenho alcançado bons resultados. Cada receita que “roubo” e “transformo” para mim é um desafio, compartilhar os resultados aqui com vocês vai ser divertido. Meu objetivo é ver quais receitas da internet funcionam mesmo, se as quantidades, tempos e temperas informados estão corretas e, o melhor, mostrar que é possível dar a sua cara (e paladar) aos pratos.
Antonio Montano
A paixão pela gastronomia me salvou! E em tempos de isolamento, cozinhar tem sido a melhor de todas terapias. Essa paixão nasceu ainda na infância. Aos seis anos de idade, sentava com a bisa e a auxiliava no ato de escolher os feijões. Uma parceria que não parou por aí, se estendeu conforme eu fui crescendo e se aperfeiçoou, quando eu já a ajudava na preparação de pratos mais elaborados, como pastas artesanais. Que saudade! Esse amor pela cozinha faz parte de muitas recordações desde que me entendo por gente. E cozinhar é sim um ato de amor! Despertar paixões, misturar temperos, ver um prato novo nascer. Ora autoral, ora copiado da internet e adaptado com o nosso jeitinho ou ao paladar dos amigos. Não importa qual seja sua vibe: vegano ou come tudo que vê pela frente (prazer, eu!), a culinária sempre encontra uma forma de nos apaixonar. Seja pelos aromas e sabores, seja por você mesmo!
Nina Soares
Foi dada a largada
Se você é daquele cozinheiro que suas ferramentas de trabalho mais importantes são uma faca bem afiada e o Google aberto, então você está no lugar certo.
Por aqui também somos aquele tipo de pessoa que cozinha bastante, gostamos de pratos elaborados, bem montados, compartilhamos orgulhosos fotos de nossas criações e, por isso, temos fama de bons cozinheiros. Mas quase nunca encaramos o fogão sem gritar por socorro nas milhões e milhões de páginas de gastronomia e receitas disponíveis na internet.
Foi exatamente daí que surgiu a ideia desta coluna. Muita gente também se vê com preguiça de parar tudo e ir comprar um ingrediente faltante bem na hora na acender o fogão. Quem nunca começou a fazer risoto e percebeu que não tinha vinho branco em casa? Quem nunca teve aquela vontade de um sabor específico ou para aproveitar uma fruta que estava estragando na geladeira que fez você transformar uma receita de torta de maçã em torta de pera? Se você nunca, está na hora de começar e a partir de hoje não estão sozinhos.
Em algumas receitas, a transformação será um desafio e um risco nosso. Eu outras, vamos pedir sugestões de quem entende, ou seja, poderemos ter participações de chefs por aqui também.
Vai funcionar assim:
1. A primeira coisa que a gente faz é o assalto. Vamos na cara de pau mesmo e roubamos uma receita de algum site especializado. Então a gente te conta qual é a receita e qual é a fonte. A gente dá o crédito, afinal, é um "roubo" do bem.
2. Contamos nossa historia com aquele receita: o que faltou, o que mudamos, etc.
3. Postamos para vocês os ingredientes e o passo a passo da nossa receita transformada.
4. Então, aí na sua casa, casa você escolhe se quer preparar a receita original, nossa receita roubada ou, assim como a gente, fazer a sua própria versão.
Então, agora é só ficar com anteninhas ligadas que logo nosso primeiro assalto será publicado.