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Antonio Montano.

Amazonense Jardins de Yoni lança EP nas plataformas digitais dia 1º de junho

Aqui no ZZ adoramos apresentar gente nova que faz música com qualidade, com alma. Ouvimos em primeira mão, e amamos, o Duo eletrônico amazonense Jardins de Yoni que lança o primeiro EP da carreira no próximo dia 1º de junho. “Completo pra recomeçar” chega às plataformas digitais de áudio com seis faixas autorais, escritas e produzidas por Victor Torres (guitarra e vocal) e Diego Nogueira (sintetizadores, beats e teclas). A personalidade musical da dupla é permeada por elementos que passeiam entre o moderno e o retrô, com letras que traduzem experiências reais.


O Jardins de Yoni é formado por Victor Torres (guitarra e vocal) e Diego Nogueira (sintetizadores, beats e teclas).

(foto: Divulgação)

Formado em 2016, o duo coleciona composições que foram aprimoradas ao longo do tempo, resultando em versões musicalmente mais maduras. As faixas selecionadas para compor o EP que apresenta a Jardins de Yoni ao grande público foram “Divalproato” (música de trabalho), “Primeira Vez”, “Saudade Repassada”, “Meio Barro, Meio Tijolo”, “Fim dos Trabalhos” e a instrumental “Mergulho Lento”.


A dupla aposta na música como aliada num momento em que as pessoas buscam formas de manter o bem-estar, diante de um cenário inesperado de pandemia. “A gente vive um momento ímpar na história da nossa geração. A música é um alento para as pessoas. Não temos a pretensão de ser o novo sucesso nacional, mas que quem ouça se sinta conectado com alguma coisa. Arte é isso. É mudar a vida de alguém por um instante, breve ou não. Que ela chegue nas pessoas certas e que as pessoas se identifiquem”, avalia Diego Nogueira.


Banda completa com apenas dois componentes


A Jardins de Yoni entrega a sonoridade de uma banda completa, porém com apenas dois componentes. “Eu faço as músicas na voz e violão, mas já imaginando como ela será no futuro. Eu e o Diego nos reunimos no estúdio dele e começa a construção da canção. É uma parada analógica (guitarra) e outra digital, que são os sintetizadores e beats disparados pelo Diego. Pode até ser uma surpresa quando ouvirem o disco, porque não parece que as músicas foram feitas somente por dois caras, mas foram”, detalhou Victor Torres.


“Gosto de experimentar sons, timbres, ideias. Geralmente o Victor já chega com uma ideia de letra e, às vezes, um arranjo simples no violão. A partir daí eu passo para os sintetizadores, começo a pensar em beats e, juntos, vamos atrás de referências e explorando ideias. Duas pessoas precisam fazer a função de uma banda inteira. Não é violão e voz. Tem guitarra, beats, sintetizadores, pianos, bateria eletrônica, efeitos, vocoders. Os arranjos são feitos de uma forma que a gente consiga reproduzir da maneira mais orgânica possível na hora do ao vivo”, acrescentou Diego, ao destacar o entrosamento da dupla.


Outra característica que garante autenticidade vem das diferentes influências que os músicos recebem, o que amplia as possibilidades, ao invés de limitá-las. “A música é uma arte para ultrapassar qualquer tipo de barreira. Definir o som seria como colocar barreiras nele, mas tem muito de eletrônico, indie, rock, pop, synthpop. Coisas antigas e novas influenciam a banda. De Depeche Mode a Beatles, Kings of Convenience a Gorillaz, Roberto Carlos a Los Hermanos. Tudo toca na nossa vitrola”, pontuou Diego.


“Na parte das letras tento, ao máximo, ser verdadeiro. Não escrevo algo inventado, tudo que se escuta é algo que vivi, convivi, olhei, sofri”, garante Victor Torres.


Cenário local


Foi na cena alternativa de Manaus que tudo começou, quatro anos atrás. “Eu já tocava em uma banda autoral de rock alternativo e também em especiais de bandas. Em um desses especiais conheci o Diego e, após tocarmos juntos, mostrei umas músicas minhas no violão e perguntei se ele tinha interesse em gravar/produzir, daí surgiu a Jardins”, disse Victor.


De lá para cá, a Jardins já marcou território em palcos importantes. “Fizemos algumas apresentações, com banda e como duo, em seletivas de festivais, abertura de shows de outras bandas locais, como a Luneta Mágica e a Cardíaco; especiais no Palacete Provincial, e o Fuá, que é uma atividade cultural e gastronômica”, elencou Diego.


O nome da banda surgiu bem antes de ela existir. “Peguei um livro de psicologia sobre simbolismo e li que ‘jardins’ significava ‘paraíso’ em algumas religiões, algo bem óbvio, mas explodiu minha cabeça, na época. Eu tinha uma palavra, mas queria um nome composto. Foi aí que, na última página do livro, tinha um triangulo de cabeça para baixo. Li que o nome era Yoni, local de nascimento, sagrado, deusa suprema. E ali nasceu a Jardins de Yoni”, explicou Victor Torres.

Serviço

Lançamento do EP da “Jardins de Yoni”

Data: 1º de junho de 2020

Onde: Plataformas de áudio (Spotify, Deezer, Apple Music, iTunes, Tidal)

Contato: (92) 98444-0440

Instagram: https://www.instagram.com/jardinsdeyoni/

Youtube: https://www.youtube.com/channel/UC16ROfn0Yk4yGJAfzNl2HFQ


Enquanto não sai o EP, veja abaixo a versão acústica de Saudade Repassada, que fará parte do EP. Nós do ZZ já ouvimos a versão que chega no dia 1º de junho e amamos.

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